Qualidade de vida não é luxo

Palavras como Bem-estar e Qualidade de Vida estão cada vez mais em alta.

Escutamos por toda parte essa busca inerente do ser humano por sentir-se bem consigo mesmo e com quem o cerca.

No ambiente corporativo não seria diferente. Afinal, passamos em média 1/3 do nosso dia trabalhando. E obviamente que esse ambiente afeta nosso bem-estar para melhor ou para pior.

Se não nos sentimos bem onde estamos ou com quem estamos há grandes chances de não realizarmos o nosso melhor, de não darmos o nosso máximo, a não nos engajarmos com as tarefas que devemos desempenhar.

Aliás:

“As melhores tarefas são as que Desejamos Realizar e não as que Temos Fazer

Qualidade de vida no dia a dia corporativo

Investir na melhoria da qualidade de vida no dia a dia corporativo tornou-se um diferencial competitivo. Não se trata apenas de melhorar a performance dos profissionais atuais, diminuir a sinistralidade, mas é também uma ferramenta de fidelização e atração de talentos que façam a diferença nos resultados que a empresa busca.

Há pelo menos 3 fatores determinantes em termos de qualidade de vida no trabalho:

  1. O bem-estar físico do funcionário;
  2. A existência de um ambiente harmônico e ético;
  3. Equilíbrio nas relações familiares, laborais e mentais.


Vamos falar um pouco sobre cada um:

Bem-estar físico do funcionário

Saúde física e mental são fundamentais para a produtividade de qualquer pessoa.
Tendo funcionários mais saudáveis, eles tendem a ficar menos tempo afastados do trabalho, se relacionarem melhor com os colegas e terem mais disposição para produzir mais e melhor.

Por isso, políticas e metodologias que incentivem hábitos positivos e saudáveis são INVESTIMENTOS e não CUSTOS.

Os meios de incentivo são muito diversos. E os mais efetivos para sua empresa você descobrirá analisando seus funcionários e o que realmente eles precisam.
Programas de atividade física são muito difundidos. E para serem realmente bem sucedidos, ou seja, tirar os funcionários do sedentarismo, devem atender ao que eles esperam e querem fazer.

Palestras e Workshops são meios efetivos de levar informação até seus funcionários. Mas para não caírem no esquecimento, devem fazer parte de um calendários de ações estruturadas com esse objetivo.

Ambiente harmônico e ético

Sabe aquela frase “faça o que eu falo, não faça o que eu faço”? Não cabe mais!
O trabalho hoje é visto como um meio de desenvolvimento e de realização e não apenas como um cumprimento e execução de tarefas determinadas por alguém. Os diretores e gestores são os exemplos a serem seguidos em todas as boas práticas esperadas dos funcionários.

Quando ocorre um desvio na conduta esperada de um superior hierarquicamente, o desânimo e procrastinação tomam conta de toda equipe.

Qualquer desvio deve ser tratado imediatamente, mostrando que não é o caminho que se deseja para a empresa. A desarmonia numa equipe não pode ser jogada para debaixo do tapete. Quanto mais acumular, pior vai ficar.

Equilíbrio nas relações familiares, laborais e mentais

Outro conceito que não cabe mais é o de “deixar os problemas pessoais do lado de fora”. Quem consegue fazer isso de verdade? Você pode estar no Japão, mas se seu filho está doente no Rio de Janeiro sua cabeça e seu coração também estarão com ele.

A compreensão holística do ser humano passa por analisar todas as esferas da vida das pessoas. Não somos fragmentados, somos inteiros. E se seu funcionário tem confiança em te dizer que está com um problema pessoal e sabe que seu gestor fará o possível para compreender e ajustar seu trabalho, a gratidão e dedicação dessa pessoa para com a empresa será muito maior.

A hora extra

Como sugere o nome deveria ser extra de verdade, realizada SOMENTE em momentos extraordinários que obviamente acontecem. Mas em muitas empresas virou padrão. E quem se levanta da cadeira às 18h para ir para casa é até mal visto.

Sem equilíbrio, uma hora ou outra, algum lado vai estourar e respingar em todas as áreas da vida dessa pessoa.

Conclusão

A Qualidade de Vida no trabalho abrange diversas questões do ser humano e merece estudo e dedicação por parte das empresas para assegurar seu próprio equilíbrio e crescimento.

Políticas para enfatizar e mensurar a Qualidade de Vida no trabalho devem ser elaboradas visando melhorias das condições de trabalho, produção e motivação para as atividades corporativas e, por fim, o equilíbrio de interesses entre a empresa e seus funcionários.